Bombas Maringá 11/06/2025
Apresentadora Anne (início da reportagem):
"Agora a gente volta a falar da fiscalização que está sendo realizada aqui em Maringá e que reprovou centenas de bombas de postos de combustíveis na cidade.
Tem posto que a cada 20 litros vendidos, 600 ml não eram entregues.
A gente volta a conversar ao vivo, então, com Leonardo Filho, que traz essas informações.
É com você, Leo."
Repórter Leonardo Filho:
"Pois é, nesse trabalho do IPEM-PR, ele começou no mês cinco ainda e segue até segunda-feira, com o objetivo realmente de verificar em que pé e como estão essas bombas de combustíveis aqui em Maringá.
Para se ter uma ideia, então foram fiscalizados 82 postos de combustíveis, um total de 1292 bombas verificadas.
Mais de 450 foram reprovadas e, dessas, 51 foram autuadas, o que equivale a 3,9% do universo fiscalizado.
Aqui ao nosso lado está o Michel Ravazzi, que é chefe regional do IPEM aqui de Maringá, e traz para a gente um pouco mais desse trabalho.
Michel, é um trabalho que até faz parte da rotina da equipe do IPEM, mas esses números realmente acabam se destacando. Uma quantidade grande de bombas reprovadas.
Boa tarde."
Michel Ravazzi (IPEM-PR):
"Olá, boa tarde.
Realmente é um trabalho de rotina do IPEM, que, por força de delegação do Inmetro, tem a incumbência de fazer a fiscalização dos instrumentos regulamentados pelo Inmetro.
E nessa atividade nos postos de combustível, realmente aconteceu esse problema de um número excessivo de reprovações."
Leonardo Filho:
"Bom, o que acontece, Michel? Foram, por exemplo, 459 reprovadas.
O que é feito, qual é o procedimento adotado pelo IPEM?"
Michel Ravazzi:
"O IPEM verifica as condições do instrumento e as irregularidades que possam lesar o consumidor.
As bombas com irregularidade recebem auto de infração e têm um prazo para serem regularizadas."
Leonardo Filho:
"Esse prazo é dado ao empresário para que ele possa se adequar. Caso não o faça, há possibilidade de multa?"
Michel Ravazzi:
"O fato da bomba estar reprovada já gera uma autuação. Após defesa e recurso, pode gerar multa de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, conforme o erro, reincidência ou fraude.
Mesmo assim, o empresário tem obrigação de reparar a bomba."
Leonardo Filho:
"Foi constatado um caso em que, a cada 20 litros, 600 ml não eram entregues. Isso é uma infração grave?"
Michel Ravazzi:
"Sim, é um erro de 3%, muito acima da tolerância legal de 0,5%.
Isso significa que a cada 100 litros, o consumidor perde 6 litros.
É um prejuízo direto."
Leonardo Filho:
"Qual é a orientação ao consumidor?"
Michel Ravazzi:
"Verifique se a bomba está zerada no início do abastecimento, acompanhe o abastecimento até o fim e confira a quantidade no comprovante.
Veja se há selo do Inmetro do ano vigente.
Se houver dúvida, peça o teste com o aferidor.
Se ainda não se sentir seguro, entre em contato com a Ouvidoria do IPEM pelo número 0800 645 0102."
Leonardo Filho:
"O trabalho continua não só em Maringá, mas em toda a região?"
Michel Ravazzi:
"Exatamente. A regional do IPEM de Maringá cobre 109 municípios.
Vamos fiscalizar aproximadamente 5.500 instrumentos nessa região."
Leonardo Filho:
"Tá certo. Obrigado, Michel, pela participação.
Lembrando mais uma vez: o 0800 do IPEM é 0800 645 0102.
O consumidor pode fazer denúncia caso suspeite de alguma irregularidade.
Como o Michel disse, a equipe vai fiscalizar prontamente, pois o preço dos combustíveis sobe constantemente, e é inaceitável pagar caro e ainda ser lesado."
Apresentadora Anne:
"Pois é, né, Leo?
E é um número bem expressivo, surpreendente mesmo.
Essa fiscalização só hoje pela manhã.
Uma em cada três bombas foi reprovada.
É um número que realmente chama atenção.
Esperamos que os donos desses postos regularizem a situação para que o consumidor não seja lesado.
Obrigada pelas informações, Leo."